Um dos exames mais importantes para avaliar e detectar problemas no fígado é a Elastografia Hepática Ultrassônica.
Um dos órgãos mais importantes do nosso corpo, o fígado desempenha diversas funções vitais no nosso organismo.
Por exemplo, o fígado é responsável pelo armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos e das proteínas, processamento de drogas e hormônios, destruição das células sanguíneas desgastadas, síntese do colesterol e várias outras atribuições.
A Elastografia Hepática pode evitar até 77% das biópsias em pacientes relevantes. Mais do que a economia gerada, evitar biópsias pode representar um ganho significativo em qualidade de vida para os pacientes.
A classificação da Elastografia Hepática se baseia conforme o grau de fibrose:
F0 – normal
F1 – mínima fibrose
F2 – fibrose portal e periportal com raros septos
F3 – fibrose portal e periportal com numerosos septos
F4 – cirrose
Após as exacerbações contínuas das doenças hepáticas crônicas, como as hepatites, o fígado vai se recuperando, devido à alta capacidade de regeneração.
Fibrose hepática
A fibrose hepática se caracteriza pela incapacidade de regeneração hepática, sendo considerada a última fase dos processos inflamatórios. Nesse caso, as cicatrizes hepáticas causadas durante anos não regridem mais. Se inicia a partir daí a fase chamada de Cirrose.
Outro problema comum e preocupante que acomete o fígado é a hepatite C. Estima-se que quase 3 milhões de pessoas no Brasil tenham a doença, muitas delas sem diagnóstico.
Com a Elastografia, é possível determinar e acompanhar a remissão ou progressão da doença, considerando que já é potencialmente tratável em muitos casos.
As principais indicações da elastografia são relacionados a doenças como hepatites B e C e esteatose.
Existem ainda outras doenças que podem atacar o fígado. Independente do quadro, é essencial procurar um médico assim que um desconforto for notado e agendar seu exame.
Algumas anomalias, no entanto, agem de forma silenciosa, fazendo com que essa preocupação com a saúde seja o principal aliado na descoberta de uma doença.
Em contato com o médico regularmente para check ups, por exemplo, você pode ser encaminhado para fazer alguns procedimentos de rotina que podem verificar a presença de um dos quadros citados acima e um dos exames mais eficientes e inovadores atualmente é a elastografia hepática.
Como funciona o exame de elastografia hepática?
A Elastografia Hepática é um exame rápido, não invasivo e indolor.
O aparelho funciona como um auto-falante, emitindo ondas vibratórias que permitem avaliar a elasticidade e fibrose do órgão. Quanto mais rígido ele aparentar, maior a incidência de existir um problema.
O exame na prática
Ao encostar a sonda no corpo do paciente, ondas propagarão pelo fígado para determinar sua elasticidade. Se essas ondas passarem de forma lenta, o órgão está “macio”, mas, se a passagem for muito acelerada, é sinal de alerta. Essa medida é calculada em m/s ou kpa.
Durante um período de 15 minutos, mais ou menos, o paciente será avaliado. Além dessa rigidez, outros dados serão exibidos na tela como a textura, dimensões e alterações focais localizadas, como, por exemplo, a presença de nódulos.
O exame é realizado com decúbito dorsal, ligeira inclinação para esquerda, com a sonda posicionada entre os arcos costais, com o objetivo de atingir o lado direito do fígado (lobo direito).
Recomendações
No dia do exame, leve exames laboratoriais anteriores, biópsias ou exames que tenham relação com a doença estudada.
Em caso de qualquer alteração ou sintomas que caracterizem uma doença hepática, procure um médico. A Elastografia é um exame completo, que lhe trará diagnósticos precisos.