Você sabe quando é necessário fazer o exame de ultrassom da pele? Embora muitas pessoas ainda não saibam, essa técnica ajuda na investigação precisa e no tratamento de doenças dermatológicas.
A pele, maior órgão do corpo, é responsável pela troca de calor e água com o ambiente, e pela proteção dos órgãos internos. Porém, por estar muito exposta, principalmente à luz solar, ela pode desenvolver problemas sérios, caso não seja bem tratada.
Uma possível conseqüência é o câncer de pele, sendo que, casos como Melanoma são muito preocupantes. É importante tomar os devidos cuidados para preveni-lo e sempre buscar orientação médica para antecipar o diagnóstico e tratá-lo da melhor forma possível.
Como funciona o ultrassom da pele?
Este exame funciona através de aparelhos de ultrassonografia com transdutores de alta resolução, acima de 14Mhz, que permitem analisar estruturas superficiais como a derme, epiderme e unhas (área ungueal).
A partir deste exame, é possível verificar e analisar lesões cutâneas, profundidade, localização, vasos sanguíneos, entre outros. Assim, são fornecidas informações complementares ao exame clínico e ao diagnóstico.
O ultrassom de pele, além de ser útil na identificação ou confirmação de tumores de pele e vasculares, também é útil na área de dermatologia cosmética e na análise das lesões de unha.
A ultrassonografia não é um processo invasivo e não oferece riscos à saúde do paciente. Por isso, para a realização do exame, não existe nenhuma restrição.
5 problemas identificáveis pelo Ultrassom da pele
O exame é capaz de identificar e avaliar muitos tipos de problemas na derme. Confira abaixo a lista:
1 Tumor na pele. Além disso, antes dos procedimentos cirúrgicos, podem ser feitas análises do Melanoma.
2 Lesões da epiderme e derme, incluindo avaliação pré-operatória.
3 Lesões abaixo das unhas das mãos e dos pés (leito ungueal). Assim como a avaliação de psoríase.
4 Dermatologia estética. O ultrassom permite verificar a diferenciação de alguns tipos de preenchedores cutâneos. O preenchimento consiste na aplicação sob a pele de materiais específicos, como ácido hialurônico e polimetilmetacrilato. Este procedimento é realizado por um profissioanal especializado e busca corrigir contorno e volume do rosto, a fim de melhorar algum aspecto como, por exemplo, perda de volume facial, o que pode acontecer com a idade.
5 Avaliação diferencial de lesões não dermatológicas.
Além de buscar informações e se inteirar sobre sua saúde, é indispensável procurar um profissional especializado.
Tratamento do câncer: ultrassom como aliado
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, o câncer de pele responde por 33%. A cada ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra cerca de 180 mil novos casos.
O câncer de pele não-melanoma é o mais comum, e embora os riscos de morte sejam menores, os números são muito altos. Por se apresentar com características diferentes em cada pessoa, é importante procurar um médico logo que notar uma lesão diferente.
Os casos identificados no início possuem mais chances de cura e o ultrassom da pele é um excelente método de diagnóstico de câncer de pele.
Quais são os sintomas?
Ter pintas é muito comum e, aparentemente, elas são apenas um detalhe. Não é preciso criar pânico, mas é importante estar atento, pois o câncer de pele pode se assemelhar a uma pinta, a uma inflamação (eczema) ou a outras lesões benignas.
Preste atenção no seu corpo, pois assim, quando aparecer algo diferente, você logo vai notar. A partir disso, procure um médico especializado, pois somente ele poderá realizar a análise clínica.
Tratamento
Quanto mais cedo um caso de câncer for diagnosticado, maiores são as chances de cura. O tratamento varia com o tipo de câncer de pele e, normalmente, é iniciado com cirurgia para retirar o tumor e o máximo de células cancerígenas possível que se encontram nos tecidos em volta.
Em casos específicos, pode ser necessário fazer quimioterapia ou radioterapia. A forma varia mediante o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
Previna-se
A prevenção ao câncer de pele começa nos cuidados ao tomar sol e principalmente em evitar a exposição excessiva.
Em situações de exposição, proteja-se com filtro solar, guarda-sois e bonés. O autoexame deve ser feito regularmente, observe o aparecimento de pintas, manchas ou lesões com texturas e cores anormais. Observe também o seu couro cabeludo.
Por fim, visite regularmente o dermatologista, que pode orientar, avaliar o seu caso e, principalmente, suas particularidades.
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